Enterre isso.

E eu tô aqui.
Ouvindo a música do primeiro choro. E do último.

Agora não me dói mais a alma, mas provoca reviravoltas no meu estômago.

Penso no porquê desse enjôo, dessa ansiedade por aquela música nas manhãs frias, enquanto espero o ônibus.
Penso porque essa vontade de viver não me invade mais.

Penso porque eu deixo isso acontecer comigo.
Porque eu não deixo o passado no lugar dele.

Exitem pessoas que passam por nossas vidas e deixam uma marca.
Outras, parecem deixar um buraco quando vão embora.

E esse era seu medo, né Bê?

As coisas mudaram muito depois daquele dia.
E agora tudo faz um pouco mais de sentido.

Confesso que morro de medo de você ler isso.
Tudo que eu queria era não permitir que você me olhasse por dentro denovo.

Mas isso sempre acontece.
É esse teu olhar, esse teu jeito de falar...

Como chegou a isso?

(it was only a kiss, it was only a kiss)

que eu nem sei quem sou.

Faz mal.

Esse não saber
não expressar
com palavras.

Eu vou lá, sempre.
Nem sempre volto

Às vezes o sonho é bom demais.

E se sentir rejeitada por não ser boa o bastante é horrível.
Bastante.

Me olha nos olhos, vai.
Quero sua atenção, seus carinhos.

De qualquer um.

Por que sempre MAIS UM?

E tem que ser na hora certa.

Voltou, acho.
Você, ela, tudo denovo.

Desejo de não viver.

There's too much beauty to quit.

acredita em deja vu?

depois de tudo.

Saindo do casulo
mas com medo de não ter me tornado uma borboleta .

agorinha...

e eu percebi que...aquela não é a vida que eu quero ter!

obrigado (por ter se mandado).